domingo, 8 de março de 2009

Intimidade com o Pai

Li esse texto e achei interessante, resolvi compartilhar. A referência do texto é (M. Basil Pennington - Brennan Manning, O Evangelho Maltrapilho, páginas 154 e155).
"Suponhamos que você dê para sua filha de três anos um livro de colorir e uma caixa de giz de cera como presente de aniversário. NO dia seguinte, ostentando o sorriso orgulhoso que somente um pequeno pode reunir, ela apresenta as primeiras figuras para sua inspeção. Ela coloriu o sol de preto, a grama de rosa e o céu de verde. No canto inferior direito, ela acrescentou confusas placas flutuantes e aneis suspensos; à esquerda, um arsenal de rabiscos coloridos e despreocupados. Você compartilha com sua equipe o primeiro esforço artístico de sua filha e faz veladas referências às obras mais precoces de Van Gogh.
Nenhuma criancinha é capaz de colorir mal; tampouco nenhum filho de Deus é capaz de fazer uma orção ruim. 'Um pai se deleita quando seu pequenino, deixando de lado os brinquedos e amigos, corre até ele e atira-se em seus braços. Enquanto abraça seu pequenino junto de si, o pai pouco se importa se a criança está olhando ao redor. sua atenção passando rapidamente de uma coisa para a outra, ou apenas se aconchegando para dormir. Essencialmente, a criança está escolhendo estar com seu pai, confiante do amor, do cuidado e da segurança que são seus nos braços dele.
Nossa oração é bem semelhante. Nós nos aconchegamos nos braços do PAI, em suas mãos amororsas. Nossa mente, nossos pensamentos, nossa imaginação podem saltar de um ligar para outro; podemos até mesmo cair no sono; porém estamos essencialmente escolhendo permanecer durante esse tempo de intimidade com nosso Pai, entregando-nos a Ele, recebendo seu amor e cuidado, deixando que Ele desfrute de nós à vontade.
É oração simples. É oração bem infantil. É oração que nos abre para todos os deleites do reino".

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