quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Por que as pessoas gritam?

Achei esse texto bem interessante, mas desconheço o autor. Caso alguém saiba a autoria, favor me avisar para que eu possa colocar os devidos créditos.
Mas quem tem Jesus no coração pode fazer a diferença e mudar essa realidade.



"Um dia, um pensador fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma - disse um deles.-
Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? -questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça - retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador, que falou:
- Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
- Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar um ao outro. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
- Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por que? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas".


Infelizmente, numa discussão, as pessoas querem se sair melhor que a outra, pensam que se falarem mais alto serão ouvidas e consequentemente irão "vencer". Mas estão enganadas.
Por isso, a cada dia percebemos que o mundo precisa de amor, do amor que Jesus Cristo nos mostrou. Ele nos ama mesmo sem merecermos, e Ele nunca desiste de nós. Não se irrita conosco, age sempre na mansidão e espera por nós.

Ele quer que o deixemos entrar em nossas vidas e nos guiar através do amor. Quem recebe o amor de Jesus transborda esse amor para os que estão a sua volta. É uma nova criatura, bem melhor.

"Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo. " 2 Coríntios 5:17

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Identidade da igreja

O texto em Efésio 4:1-8 nos mostra como deve ser a identidade da igreja. Nos mostra as características, a ideia de Cristo sobre a igreja, como Ele quer que sejamos.
Paulo, nas primeiras partes das cartas faz reflexões teológicas, doutrinárias e na segunda parte divulga o ensino através de ações, a prática na vida das pessoas.
A mensagem de Deus só tem sentido porque se refere ao homem. Nos interessamos pela mensagem divina porque tem a ver conosco. A teoria é importante, o ensino é importasnte, mas a vivência marca nossas experiências terrestres.
A fábula de Fontaine "Guizo do gato", ilustra a distância das palavras e ações.
A moral desse história é que entre palavras e ações há uma longa distância. O questionamento prático muitas vezes não são respondidos; livros e palestras falam bonito mas estão longe da experiência existencial, da prática.
São porta vozes de Deus que sabem muito sobre Deus e muito pouco sobre as pessoas.
Paulo começa a colocar na prática, começa a ressaltar o que nos interesa hoje.
A nossa idenidade como igreja, como servos.
Os seguidores de Cristo em determinda época descrita em tessalonicenses, viviam em em função da volta de Jesus, mas cristo não voltava e foram se questionando. Portanto, vivam mas não vivam obcecados pela volta de Cristo.
A igreja tem a missão de levar a mensagem para proclamar o evangelho que pode transformar as pessoas. Devemos cumprir essa missão.
A identidade da igreja é composta de três situaçãoes que interegem:
1) Vocação: viver da maneira digna com a vocação que recebmos (Versículo 1).
Fomos chamados para vivermos a vida cristão. Cada discípulo tem uma missão, temos consciência de que pertencemos a Deusd. todos são igualmente vocacionados no chamado de Deus.
O livro O peregrino de JOHN BUNYAN, mostra o quão é importante a identidade, é a maior obra de ficção na história do cristianismo. Para milhões de leitores, a história de Cristão serve como supremo modelo de perseverança em meio a dificuldades.
Se pergunta onde você está? Está praticando a vocção de Jesus Cristo, testemunhando, falando do amor de Cristo, abençoando as pessoas pelo amor de Cristo? Nosso chamado é vocação e missão, para mostrar a fé cristã.
2) Sejam/prática (versículos 2 e 3)
Refere-se a palavras e ação. Viver a prática. A igreja tem a sua identidade vinculada não só ao discurso, mas também na maneira como vivemos e como colocamos em prática. Trata-se de nosso testemunho, nossas aplicações nas situações vividas, nossa sincronia entre palavra e ação.
3) Dons (vocação e prática) - (Versículo 4,5 e 6).
Há um vínculo da unidade de vivermos em família de Cristo. É um corpo plural Dom da liberalidade, São transitórios e só Deus pode dar. Dá os dons de acordo com o que a igreja esteja precisando.
Quando Deus equipa a sua igreja com dons. Ele não faz por causa da igreja. Ele o faz por causa do mundo. Quando capacita a igreja com dons, Ele quer que a igreja use para responder à sociedade. Qual é a ferramenta que Deus tem colocado em suas mãos?
No versívulo 8 Paulo dnos fala que Cristo dá dons, prêmios, presentes e graça sem receber nada em troca, É um General diferente Gosta de doar.
A igreja vence com Ele, a igreja é vitoriosa porque Ele é vitorioso. Portanto, sejamos a igreja que cristo sonhou

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Carnaval II

"A quarta-feira de cinzas chama-se assim porque é o dia em que cada pessoa, ao confessar os pecados, recebe uma cruz de cinzas na testa, como marca do perdão. Tal filosofia não passa de uma fuga ou de uma farsa. Primeiro porque o pecado cometido contra Deus, através da luxúria, da bebedice, glutonaria, imoralidade, blasfêmia, violência, idolatria, sodomia, prostituição e adultério, somente Deus é quem perdoa quando a Ele forem confessados de inteiro coração.
O que se passa na quarta-feira de cinzas é um incentivo ao círculo vicioso para se pecar. Esta realidade é notória em muitas pessoas que brincam carnaval e na quarta-feira vão receber cinzas, sendo que logo depois da confissão e do pretenso perdão dos pecados, voltam os pensamentos para o futuro carnaval.
Tal experiência não é aprovada por Jesus Cristo, pois num encontro, com a mulher pecadora, ao perdoá-la, foi peremptório em adverti-la: “Vai-te e não peques mais” (Jo 8.11).
Esta fuga ou esta farsa da quarta-feira de cinzas tem levado muitas pessoas à ilusão e à perda da verdadeira comunhão com Deus. Carnaval é assim: livremo-nos dele."
Trecho do texto de Natanael Menezes Cruz
Pastor da PIB em Jaboatão dos Guararapes (PE)


Veja o que a Bíblia diz sobre quem e o que devemos imitar:
“Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1Co 4.16);
“Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo” (1Co 11.1);
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Ef 5.1);
“Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam” (Fp 3.17);
“E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo” (1Ts 1.6);
“Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que, na Judéia, estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles” (1Ts 2.14);
“Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas” (Hb 6.12).
O caminho do cristão é inverso: ao encontrar com Cristo quem se converte ao Senhor passa pela experiência do arrependimento e começa a viver uma vida de alegria que não se resume a quatro dias. Amado, fique com a certeza de que Jesus veio ao mundo para destruir as obras do Diabo (1Jo 3.8)."
Trecho do texto de José Ricardo Pimentel
Pastor da PIB Nova Jerusalém, Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: O Jornal Batista

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Carnaval

Olá
O carnaval está aí e com ele algumas dúvidas entre os cristãos. Encontramos muitas coisas na internet: sua origem, o carnaval brasileiro e as mudanças que ocorreram com o tempo até chegar ao modelo atual.
Existem vários estudos sobre a origem dessa festa popular. Embora existam diferentes opiniões, entre os historiadores, sobre como tudo começou, a maioria das pesquisas concorda que o carnaval é uma festa muito antiga, antes mesmo de Jesus nascer e que sempre aconteceu em países católicos.
Nos tempos antigos as pessoas gostavam de comemorar, com grandes festas, os acontecimentos que marcavam suas vidas. Os fenômenos da natureza, mudanças das estações do ano, colheitas e homenagens aos deuses, tudo era motivo de festa. Muitos povos não conheciam ao Deus verdadeiro e até hoje muitos ainda não o conhecem, por isso cultuam falsos deuses.
Naquele tempo, homens, mulheres e crianças pintavam seus corpos, usavam máscaras e saíam pelas ruas cantando e dançando, pensando que assim espantariam os demônios da má colheita.
Alguns dizem que a palavra carnaval é italiana “carnevale”, que quer dizer “adeus à carne”. Outros dizem que é uma expressão latina “carnelevamen”, ou seja, “prazeres da carne”.
Muito antes de o Brasil ser descoberto, o carnaval já existia na Europa, especialmente em Veneza, Paris, Munique e Roma. Era uma grande festa onde todos podiam participar de bailes de máscaras, usarem fantasias, desfilar pelas ruas e era também uma manifestação folclórica, essa festa influenciou o carnaval brasileiro.
No Brasil o carnaval chegou através dos portugueses no século XVII. A brincadeira se chamava “entrudo”, que quer dizer, “entrada”. Era uma festa onde as pessoas jogavam água umas nas outras e nas pessoas que passavam na rua. Também jogavam laranjas, água com limão, vinagre, groselha, farinha, polvilho e até outros líquidos mal cheirosos. Depois começaram as batalhas de confetes e serpentinas, tudo isso com muita correria e gargalhada.
A elite que não queria participar dessa lambança, fazia suas festas em salões. A brincadeira começou a ficar violenta e foi expressamente proibida no Rio de Janeiro, porém na cidade de Recife, ainda resiste com o nome de Mela-mela.
Foi no século XX que começou o carnaval com desfiles nas ruas, blocos carnavalescos, carros alegóricos, marchinhas e samba enredo. A primeira escola de samba nasceu no Rio de Janeiro e chamava-se “Deixa falar”. Em 1935 começou então o concurso, uma disputa entre escolas de samba. Além de outras influências do carnaval europeu, foram incorporados personagens como: Rei Momo, o pierrô e a colombina.
O carnaval é definido como uma festa popular onde se comemora a liberdade. Com este pretexto é permitido deixar, durante os quatro dias de carnaval, os princípios e os valores morais e éticas, que aprendemos desde a infância e passa a ser permitido o escândaloso, o imoral.
A televisão sem censura, incentiva a imoralidade. Nessa época cresce a violência, o uso de drogas e bebidas alcoólicas que gera os dependentes.
Nós cristãos, temos muitos motivos para não comemorarmos o carnaval e entendemos que esta é uma festa que não agrada o coração de Deus.
Vamos aos motivos:
- O carnaval é dedicado ao Rei Momo, quando a chave da cidade é entregue a ele simbolicamente se torna o dono da cidade pelos dias da festa. Sabe quem é ele? Momo é um personagem da mitologia grega – Filho do sono e da noite, deus da zombaria, do sarcasmo, da galhofa, do delírio, da ofensa. Então reflita: Acha possível que Jesus, o Príncipe da Paz, entregaria a chave da nossa cidade ao deus Momo?
- “Fujam da imoralidade sexual... usem o seu corpo para a glória de Deus”. (1 Coríntios 6.18.20)- Temos muitos motivos para nos alegrar, todos os dias das nossas vidas. A nossa alegria vem de Deus, alegria de servirmos a um Deus vivo, justo, cheio de amor. A Bíblia diz: “os loucos zombam do pecado” Provérbios 14.9. O carnaval é simplesmente uma festa que ofende a santidade de Deus.
- “Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne” Gálatas 5.13.
Nós temos uma mente muito criativa de natureza, portanto precisamos ficar muito atentos para não gastarmos nosso tempo com aquilo que não nos edifica. Precisamos entender que aquilo em que pensamos influencia totalmente as nossas vidas, como disse Salomão: “Como ele pensa consigo mesmo, assim é” (Provérbios 23.7).
Isso quer dizer que nos transformamos naquilo em que pensamos. Puxa, isso é assustador não é? Então sobre o que devemos pensar? Devemos pensar em coisas boas, coisas bonitas, procurar ver as coisas como Deus as vê.
Não deixe os pensamentos ruins ocuparem sua mente, pense nas grandes obras de Deus. Pensar em coisas verdadeiras, nas promessas de Deus, na sua palavra nos garante uma mente sadia.
Um versículo para você meditar:“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” Filipenses 4.8.
Fonte: Ministério Diante do Trono

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Princípios Batistas - Parte III


III. A VIDA CRISTÃ
1. A Salvação pela Graça
A graça é a provisão misericordiosa de Deus para a condição do homem perdido. O homem no seu estado natural é egoísta e orgulhoso; ele está na escravidão de satanás e espiritualmente morto em transgressões e pecados. Devido à sua natureza pecaminosa, o homem não pode salvar-se a si mesmo. Mas Deus tem uma atitude benevolente em relação a todos, apesar da corrupção moral e da rebelião. A salvação não é o resultado dos méritos humanos, antes emana de propósito e iniciativa divinos. Não vem através de mediação sacramental, nem de treinamento moral, mas como resultado da misercórdia e poder divinos. A salvação do pecado é a dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo arrependimento em relação a Deus, pela fé em Jesus Cristo, e pela entrega incondicional a Ele como Senhor. A Salvação, que vem através da graça, pela fé, coloca o indivíduo em união vital e transformadora com Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas obras. A mesma graça, por meio da qual a pessoa alcança a salvação, dá certeza e a segurança do perdão contínuo de Deus e de Seu auxílio na vida cristã. A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em Cristo e rendição à Soberania Divina.
2. As Exigências do Discipulado
O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos Seus mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo, somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos propósitos pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige de cada discípulo que se tome a própria cruz e siga a Cristo. O levar a cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do discípulo. Este procurará, primeiro, o reino de Deus. Sua lealdade suprema será a Cristo. Ele será fiel em cumprir o mandamento cristão. Sua vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade e amor cristão em todas as relações que tem com os outros. O discipulado é completo. As exigências do discipulado cristão estão baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas.
3. O Sacerdócio do Crente
Cada homem pode ir diretamente a Deus em busca de perdão, através do arrependimento e da fé. Ele não necessita para isso de nenhum outro indivíduo, nem mesmo de igreja. Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus. Depois de tornar-se crente a pessoa tem acesso direto a Deus, através de Cristo. Ela entra no sacerdócio real que lhe outorga o privilégio de servir a humanidade em nome de Cristo. Deverá partilhar com os homens a fé que acalenta e servi-los em nome e no espírito de Cristo. O Sacerdócio do crente, portanto, significa que todos os cristãos são iguais perante Deus e na fraternidade da igreja local. Cada cristão, tendo acesso direto a Deus através de Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Cristo em benefício de outras pessoas.
4. O Cristão e Seu Lar
O lar foi constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares verdadeiramente cristãos deve merecer o interesse particular de todos. Devem ser constituídos da união de dois seres cristãos, dotados de maturidade emocional, espiritual e física e unidos por um amor profundo e puro. O casal deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à criação dos filhos na instrução e disciplina divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia e a prática do culto doméstico. Nesses lares o espírito de Cristo está presente em todas as relações da família. As igrejas tem a obrigação de preparar jovens para o casamento, treinar e auxiliar os pais nas suas responsabilidades, orientar pais e filhos na provações e crises da vida, assistir àqueles que sofrem em lares desajustados, e ajudar os enlutado e encanecidos a encontrarem sempre um significado na vida. O lar é básico, no propósito de Deus para o bem estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.
Fonte: Convenção Batista Brasileira

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Princípios Batistas - Parte II


II. O INDIVÍDUO


1. Seu Valor


A Bíblia revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus; é único, precioso e insubstituível. Criado ser racional, cada pessoa é moralmente responsável perante Deus e o próximo. O homem como indivíduo é distinto de todas as outras pessoas. Como pessoa, ele é unido aos outros no fluxo da vida, pois ninguém vive nem morre por si mesmo. A Bíblia revela que Cristo morreu por todos os homens. O fato de ser o homem criado à imagem de Deus e de Cristo morrer para salvá-lo é a fonte da dignidade e do valor humano. Ele tem direito, outorgado por Deus, de ser reconhecido e aceito como indivíduo sem distinção de raça, cor, credo ou cultura; de ser parte digna de respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar o seu potencial. Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita.


2. Sua Competência

O indivíduo, porque criado à imagem de Deus, torna-se responsável por suas decisões morais e religiosas. Ele é competente, sob a orientação do Espírito Santo, para formular a própria resposta à chamada divina ao evangelho de Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na graça e conhecimento de nosso Senhor. Estreitamente ligada a essa competência está a responsabilidade de procurar a verdade e, encontrando-a, agir conforme essa descoberta e de partilhar a verdade com outros. Embora não se admita coação no terreno religioso, o cristão não tem a liberdade de ser neutro em questões de consciência e convicção. Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias decisões e questões morais e religiosas.


3. Sua liberdade

Os batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência, a plena liberdade de religião de todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou rejeitar a religião; escolher ou mudar sua crença; propagar e ensinar a verdade como a entenda, sempre respeitando direitos e convicções alheios; cultuar a Deus tanto a sós quanto publicamente; convidar outras pessoas a participarem nos cultos e outra atividades de sua religião; possuir propriedade e quaisquer outros bens necessários à propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio para ser concedido, rejeitado ou meramente tolerado – nem pelo Estado, nem por qualquer outro grupo religioso – é um direito outorgado por Deus. Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros.



Fonte: Convenção Batista Brasileira

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Princípios Batistas - Parte I


I. AUTORIDADE



1. Cristo como Senhor

A fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana da eterna divindade e poder – Como o unigênito filho de Deus Supremo – de Sua redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a motivação de lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao Seu serviço, fidelidade ao Seu reino e a máxima devoção à Sua Pessoa, como o Senhor vivo. A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a esfera da vida esta sujeita a Sua soberania.



2. As Escrituras

A Bíblia fala com autoridade porque é a palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus através da revelação de Si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra Salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na sua singular e una revelação da vontade divina para humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução. A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é a nossa regra autorizada de fé e prática.



3. O Espírito Santo

O Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus revelando Sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto é a voz da autoridade divina. É o Espírito de Cristo, e Sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são o produto de homens que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do Mesmo. Ele convence os homens do pecado, da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do amor. Espírito procura alcançar vontade e propósito divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e autoridade para o trabalho do reino e santifica e preserva os redimidos, para o louvo de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à palavra de Deus. O Espírito Santo é o próprio Deus revelando Sua pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto interpreta e confirma a voz da autoridade divina.



Fonte: Convenção Batista Brasileira

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Amem as crianças

Hoje gostaria de pedir a todos que orassem pelos professores e ajudantes que estão cuidando de nossas crianças nas escolas.
Tenho sentido meu coração um pouco apertado em ocasião de um certo descaso no tratamento com duas crianças que convivo desde bebês.
As crianças estão sendo tratadas como adultos, independentes, não estão recebendo carinho, nem atenção como deveriam.
Crianças que não completaram 3 anos.
Gostaria de dizer que criança precisa ser criança. Os adultos deveriam entender isso, principalmente os que trabalham na educação.
A criança deve ter atenção necessária para a sua adaptação, para o seu convívio, para seu crescimento.
Portanto, queridos, estejam em oração por esses profissionais que atuam com as crianças da educação infantil.
Agradeço a todos
Roberta Simões
“Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que ele as abençoasse, mas os discípulos repreenderam aquelas pessoas. Quando viu isso, Jesus não gostou e disse: -- Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele. Então Jesus abraçou as crianças, pondo as mãos sobre elas”. (Marcos 10:13-16)
Querido Deus, nosso Pai celestial
Damos glórias a Ti, Senhor por nossos filhos.
Por nos dar a bênção de sermos mãs e pais.
Que o Senhor esteja agindo no coração de cada profissional que trabalhe com os pequeninos.
Que eles entendam a importância do amor em cada instante, que possam enxergar as reais necessidades das crianças.
Que entendam que cada criança tem o seu tempo de adaptação, a sua necessidade de atenção.
Ó Pai, entregamos nossos filhos nas mãos dessas pessoas, pois confiamos em Ti. Acreditamos também, Senhor, que assim elas possam se desenvolver como cidadãos, estando em contato com outras crianças.
Senhor, nosso Deus, gostaríamos de pedir que esteja abençoando nossos filhos, e que esses profissionais tenham conhecimento de Ti, agindo conforme os seus princípios.
Em nome de Jesus, amém!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O que é ser igreja

Três figuras principais traduzem o que é ser uma igreja: Igreja é uma comunidade, Igreja é como um corpo e Igreja é uma família.
1) Igreja é uma comunidade (Atos 2:42-47)
Algums pessoas veem a igreja como uma instituição, um prédio, um ajuntamento, um local de prestação de serviços, local de eventos com pessoas famosas, local filantrópico entre outras. Em Marcos 3:14 está escrito que Jesus "ewcolheu doze homens para ficar com Ele...". Por isso, entendemos que Igreja´foi um movimento iniciado por Jesus, Eleiniciou seu ministério criando uma comunidade (um pequeno grupo). Esse foi o protótipo da igreja. Jesus poderia pastorear cinco mil pessoas se Ele quisesse, mas preferiu reunir-se em pequeno grupo para que houvesse mais intimidade. A base é o relacionamento em duas dimensões: Relacionamento de pessoas com Deus e relacionamento de pessoas com pessoas. Ainda em Mateus 16:18, podemos encontrar o que, numa figura de linguagem, percebemos com certidaão de nascimento da igreja. "Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la."
2) Igreja é como um corpo (I Coríntios 12:12-27)
A partir de duas pessoas podemos considerar um grupo. Grupos pequenos as pessoas estão mais próximas. A figura considerada mais rica para ilustrar o significado de igreja é a do corpo. Na igreja, como no corpo deve haver:
- Unidade em meio a diversidade. Sendo diferentes uns dos outros os membros vivem em unidade. Há um relacionamento entre as partes envolvidas, irãi se identificar de alguma forma.. Nós precisamos ter convivência uns com os outros, mas o relacionamento não deve ser superficial. Nos versículos 12,13,14,18 e 20, percebemos que os membro trabalham em harmonia. Cada pessoa é diferente, mas juntas formam um grupo, um corpo. Cada parte do corpo é diferente, possui uma função, mas juntos formam o corpo.
Requer amor, paciência, aceitação e perdão. Se você está ligado ao corpo, não importa a diferença de função. Há uma interdependência.
- Interdependência. Há uma conexão, um relacionamento vital entre os membros, um complementa o outro. Todos os membros são importantes. Fazemos parte de uma igreja, de um corpo. A igreja como corpo onde Cristo é a cabeça. Ele dirige.
Nos versículos 15, 16, 17 e 21 percebemos claramente essa relação de interdependência. Os membros do corpo não são independentes, eles dependem uns dos outros. Todas as pessoas do grupo são importantes.
- Solidariedade. "Desse modo não existe divisão no corpo, mas todas as suas partes têm o mesmo interesse umas pelas outras. Se uma parte do corpo sofre, todas as outras sofrem com ela. Se um aé elogiada, todas as outras se alegram com ela" (versículos 25 e 26).
Os membros são sensíveis às necessidades uns dos outros e praticam o serviço mútuo. É possível fazer algo prático. O amor deve ser prático. É impossível praticar o amor prático em grandes dimensões. É necessário ter um grupo pequenmo onde há uma relação mais íntima entre os envolvidos, um relacionamento transparente e em comunhão..
Jesus sonhou com uma igreja corpo. A beleza não está na diferença que nos caracteriza, mas no amor. Essa diferença necessita de amor. Devemos ter interesse sinceros uns pelos outros .
3) Igreja é uma família. (Efésios 2:11-19)
Há fatores que caracterizam uma família saudável e devem estra presentes na vida da igreja. Deve haver um amor incondicioanl revelado através da aceitação e do perdão entre as pessoas. Deve existir um ralacionamento de intimidade e transparência na convivência diária. Deve construir um crescimento através do enfrentamento solução dos conflitos. Deve ter compromisso e responsabilidade uns com os outros.
Em Romanos 12:9-21 há uma mensagem interessante sobre a nossa convivência. Em Filipenses 2:1-4 temos também informações importantes a esse respeito.
Enfim, a igreja desejada por Cristo deve ser uma junção dessas três figuras, elas se entrelaçam, uma está ligada na outra. Somos comunidade, corpo e família. E estamos aqui para servir ao Senhor.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Verdade, verdade e verdade

Este vídeo retrata uma triste verdade, onde as crianças veem, crianças fazem.
O mundo precisa de Deus, as famílias precisam de Deus.
Faça a sua influência positiva!

Não precisamos falar muita coisa, as imagens dizem muito.


VEJAM O VIDEO CHILDREN SEE CHILDREN DO - (youtube)
http://www.youtube.com/watch?v=KHi2dxSf9hw&feature=related

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O que cada um possui

Considero o pequeno texto a seguir muito interessante para reflexão.
Resolvi compartilhar com vocês, pois acredito que será de boa utilidade.
Não conheço o autor, por isso, peço que se alguém souber me avise para poder colocar os devidos créditos.

Um rico resolve presentear um pobre por seu aniversário e ironicamente manda preparar uma bandeja cheia de lixo e sujeiras. Na presença de todos, manda entregar o presente, que é recebido com alegria pelo aniversariante. O aniversariante gentilmente agradece e pede que lhe aguarde um instante, pois gostaria de poder retribuir a gentileza.Joga fora o lixo, lava a bandeja, enche-a de flores, e devolve-a com um cartão, onde diz: "Cada um dá o que possui."

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Compromisso com Cristo

“Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” – Mateus 16.24
Este texto do Mestre é muito lúcido. Não há como seguir e servir a Jesus a não ser pela via da cruz. Esta é compromisso, obediência e serviço. Alguém disse com muita propriedade que “aceitar a Cristo não lhe custará muita coisa; seguir a Cristo lhe custará alguma coisa, mas servir a Jesus lhe custará TUDO”.
A vida cristã é um compromisso com o Senhor Jesus às raias da morte. É o discipulado diário. A caminhada pela fé. O descanso na graça que fortalece. É o testemunho fiel e ousado. Como diz o escritor aos hebreus: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12.1, 2). A proposta de Jesus para o moço rico era que ele vendesse tudo o que tinha para dar aos pobres e O seguisse. A promessa era o tesouro do céu. Mas o jovem deu as costas para Jesus. Tem muita gente dando as costas para Jesus dentro de nossas igrejas. O Senhor quer o nosso tudo. O compromisso é radical. É uma questão de ruptura.
Dietrich Bonhoeffer – pastor germânico que viveu no tempo do nazismo – perdeu a vida em virtude do seu compromisso com Cristo contra Hitler. O médico H. Fischer-Hüllstrung que presenciou a morte de Dietrich disse: “Naquela madrugada, por uma porta entreaberta, vi o pastor Bonhoeffer ajoelhado diante do seu Deus. A maneira submissa e confiante da oração desse homem extraordinariamente simpático abalou-me profundamente. Antes da execução ele fez ainda uma breve oração. Depois subiu para a forca com coragem e serenidade. A morte ocorreu em poucos segundos. Nos quase 50 anos de exercício da medicina, jamais vi um homem morrer em tal submissão a Deus” (Orando com os Salmos, de Dietrich Bonhoeffer). Este é um testemunho de um cristão autêntico que morreu de coerência.
Não percamos de vista o nosso compromisso com Jesus! Como precisamos ser usados de forma ousada. Não tenhamos medo de expressar a nossa fé em Cristo à semelhança dos apóstolos Pedro e João ao testemunharem diante dos religiosos judeus: “Nós não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.23, 24). Deixarmos de ser sal da terra e luz do mundo é, no mínimo, negarmos a nossa fé em Cristo Jesus. Para uma vida cristã autêntica, precisamos negar-nos a nós mesmos, tomarmos a cruz e segui-lo. O remédio para o egoísmo é viver Cristo com base na sua obra suficiente na cruz e na sua ressurreição. Seguir a Cristo é o projeto mais fascinante de vida. Sigamos e sirvamos a Cristo com contentamento. Vivamos nele, por Ele e para Ele. Glória ao Cordeiro que nos chamou para si mesmo por causa do grande amor de Deus, o Pai.

Texto de OSWALDO LUIZ GOMES JACOB (
www.ojornalbatista.com.br 04/02/2009)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sejamos testemunhas de Jesus

Em Mateus 22:36-40 podemos encontrar o que é a prioridade de Jesus. O relacionamento com Deus e o relacionamento com o próximo são as respostas.. Não dá para ter um Cristianismo isolado. Quem ama a Deus também ama o próximo.
Em 1 João 4:19-21 através das palavras do discípulo João, que era amigo muito próximo de Jesus, percebemos a comunhão que existe nesses relacionamentos. Jesus investiu em relacionamentos, primeiro fazendo os discípulos crescerem espiritualmente, e depois os tornanado parceiros. Tudo que Jesus fez e falou foi na transparência, Ele fala tudo que ouviu do Pai, Ele delega autoridades, responsabilidades aos discípulos, tudo que é Dele também é de quem o segue. (João 15:15)
Jesus abriu seu coração, contando suas fraquezas, mostrou-se angustiado durante a sua dificuldade perante o momento que antecedia a sua morte na cruz, o espírito estava pronto, mas a sua natureza humana ainda se mostrava fraca, Jesus estava pedindo ajuda, pedindo que os discípulos ficassem ali com ele, orando. Porém Jesus os encontrou dormindo e confrontou seus parceiros. Jesus investiu em relacionamentos íntimos e transparentes. Se for necessário confrontar seu irmão que se faça.
Jesus nos envia essas menasagens: "Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês". (João 20:21); "Então Jesus chegou perto deles e disse: — Deus me deu todo o poder no céu e na terra.Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" . (Mateus 28:19-20)

Jesus nos ensina a ter maturidade cristã, crescer espiritualmente. Jesus disse para fazermos pelos outros o que ele fez por nós.
O mandamento de Jesus é discipulado e parceria. Devemos criar vínculos. O chamado dos 12 discípulos nos mostra que Jesus chamou pessoas estranhas, não se conheciam e após três anos e meio se tornaram parceiros. Não se trata de sugestão, é um mandamento. Devemos fazer discipulado e parceria, viver juntos. Assim Jesus nos ensinou. Jesus nos ensina a obedecer. Então nós obedeceremos.
Em Atos 1:8 há a passagem de Jesus poucos instantes antes de subir. Os discípulos estão preocupados com o Apocalipse, com o final dos tempos, mas Jesus está preocupado com seu coração. Jesus nos diz para ir e pregar "Todo mundo precisa saber quem eu sou, o que eu fiz".

E nós também somos seus discípulos.
Um relacinamento com o Oikos é muito importante. Pode ser um vizinho, um parente, colega de trabalho, de escola, amigo, pode ser qualquer pessoa. Precisamos investir em relacionamentos, assim como Jesus nos ensinou.
Mas não podemos pensar que em uma semana tudo estará resolvido, é necessário tempo, investimentos, aos poucos.
Em 2 Coríntios 5:18-19, Jesus nos deu a seguinte missão: Entreguem a mensagem.
"Tudo isso é feito por Deus, o qual, por meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos deu a tarefa de fazer com que os outros também sejam amigos dele. A nossa mensagem é esta: Deus não leva em conta os pecados dos seres humanos e, por meio de Cristo, ele está fazendo com que eles sejam seus amigos. E Deus nos mandou entregar a mensagem que fala da maneira como ele faz com que eles se tornem seus amigos".
Jesus não tem plano B, Ele tem a nós, Ele confia em nós.
Como igreja devemos atender a expectativa de Jesus. Ele quer que sejamos testemunhas. E nós, devemos ultrapassar essa expectativa. E quando estivermos com Ele podermos ver em seu olhar que Ele está feliz conosco.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Transformação

Uma pessoa outro dia me contou que estava acordada às 4 da manhã e entrou uma borboleta em seu quarto. Ela pousou em seu coração e depois foi pousar na Bíblia, indo embora em seguida.
No outro dia essa mesma pessoa caminhava pela praia e duas borboletas pareciam brincar ao seu redor. Disse ainda que, à noite, uma amiga que sabia do acontecido ligou dizendo que havia ganhado 80 reais em um jogo de bicho com a borboleta. E disse que iria procurar alguém para interpretar isso. Pensei "Como essas pessoas precisam de ajuda. Como precisam de Jesus".
Mas eu pude entender e ser usada pelo Senhor, disse pra essa pessoa (que já recebeu vários chamados e Deus para servi-lo e não atende): Borboleta significa transformação. A borboleta antes é uma lagarta, próxima de um ser rastejante, repugnante, não é um bichinho agradável, nem bonitinho de se ficar apreciando. Mas essa lagarta se transforma em um belo animal, numa borboleta, livre, ser voante, geralmente bonita, onde as pessoas apreciam sua beleza e suas asas perfeitas.
Porém, quando comecei a falar de Jesus, da palavra divina, essa pessoa riu (num tom de deboche) e mais uma vez desconversou, fugiu. Não entendendo ainda que só podemos encontrar a salvação, a verdadeira paz interior, através da aceitação de Jesus como nosso salvador. Essa pessoa possui um coração duro em relação a Jesus, mas aos poucos irá ser quebrada essa barreira em nome de Jesus. E então conseguirá enxergar o verdadeiro caminho.
Lembrei-me então de dois versículos que cabem nesse processo de transformação dessa pessoa.
Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus 6:33)
Procurem a ajuda de Deus enquanto podem achá-lo; orem ao SENHOR enquanto ele está perto. (Isaías 55:6).
Assim somos nós, quando temos a transformação em nossas vidas feita pelo Espírito Santo, nos tornamos belos, diferentes e bem melhores.
A transformação não se faz pela metade, não se pode servir a Deus e ao mundo. É preciso haver a transformação total, entrega total. Nossa vida transformada deve ser dirigida por Deus.
Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo. (2Coríntios 5:17).

Foto: http://www.abbra.com.br/ (Valmor Vieira)


sábado, 7 de fevereiro de 2009

As novelas e os valores invertidos

Li esse texto ontem na internet e conforme já havia postado sobre o um assunto similar com o título "Mídia perigosa", resolvi compartilhar com vocês.
BBC de Londres noticia estudo que confirma papel das novelas da TV Globo no aumento de divórcios no Brasil Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo – cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90. Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível” nas cidades do país. Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.Instrução Os resultados sugerem que essas áreas apresentaram um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas. “O aumento é pequeno, mas estatisticamente significativo”, afirmou Chong. Os pesquisadores vão além e dizem que o impacto é comparável ao de um aumento em seis vezes no nível de instrução de uma mulher. A porcentagem de mulheres divorciadas cresce com a escolaridade. O enredo das novelas freqüentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade. Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros. Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil, apesar do estigma associado às separações. Isso, segundo os pesquisadores, torna o país um “caso interessante de estudo”. Segundo dados divulgados pela ONU, os divórcios pularam de 3,3 para cada 100 casamentos em 1984 para 17,7 em 2002. “A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, a funções desempenhadas por mulheres emancipadas e a uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras”, diz a pesquisa.
Fonte:BBC e site http://www.overbo.com.br/

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Por que perdoar? (segunda parte)

Algumas perguntas básicas e suas respostas em relação ao perdão.

1) Se eu não esqueço a ofensa é porque não perdoei?
Perdoar não é esquecer, é não sentir mais a dor. Podem existir lembranças didáticas do fato, mas não dói mais.

2) Devo perdoar mesmo quando a pessoa não reconhece que me ofendeu?
Sim. A questão é sua. Não se deve guardar ressentimentos e você fez a sua parte.

3) Posso perdoar só no coração ou preciso falar para a pessoa que eu a perdoei?
Deve ser falado com a pessoa abertamente. É muito importante que seja falado para todas partes envolvidas.

4) Se uma pessoa se diz magoada por mim, mas eu tenho a consciência de que não a ofendi, preciso pedir perdão?
Sim. Trata-se do sentimento da pessoa. pode ser que você não tenha tido tal intenção, mas foi assim que a pessoa entendeu. É preciso pedir perdão.

5) O que fazer quando busco o perdão de uma pessoa e ela se nega a perdoar?
Vá em frente e peça perdão, você está fazendo a sua parte.

6) Perdoar significa necessariamente reconciliação com a pessoa que me feriu?
Não. Apenas apaga a ferida.

7)Se a minha ofensa causou danosd à pessoa basta pedir perdão ou preciso fazer reparação?
É preciso fazer a reparação. A ofensa foi causada e por isso é preciso que seja feita essa restauração. Mesmo se você é o fendido da situação, vá até a pessoa que a ofendeu e diga que você a perdoou.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Por que perdoar?

Não existe no mundo alguma pessoa que possa se levantar, bater no peito e dizer: "Eu nunca ofendi, nunca feri ninguém." ou "Eu nunca fui ferido por ninguém." Quem pode dizer isso? Ninguém.
Para Jesus o perdão faz parte do estilo de vida do cristão. Na cruz em seus momentos de dor, Jesus disse: Pai, PERDOA esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo. (Lucas 23:34)
Em Mateus 18:21-35, temos uma situação onde um súdito devedor pede que o rei o perdoe pela dívida de milhões de moedas, o rei com pena o perdoa. Porém este súdito foi muito duro com uma pessoa que o devia 100 moedas. E teve consequências sobre suas atitudes.
Devemos perdoar não somente 7 vezes, mas setenta vezes sete, ou seja, um cristão deve perdoar.

Mas o que é perdoar e por que perdoar?

1) O perdão que oferecemos é resultado do perdão que recebemos de Deus.

2) O perdão é uma condição para obter o perdão de Deus no dia a dia. (Mateus 6:12, 14-15).
Quando aceitamos Jesus como Salvador, os pecados passados são perdoados e anulados (item 1 acima). Mas a partir desse momento devemos perdoar para obter esse perdão divino. Não somos perfeitos e estamos diante de situações onde podemos magoar ou ser magoados.

3) O perdão na vida de um cristão não tem limites. (Mateus 18:21-22; Lucas 17:3-4)
É preciso reconhecer a necessidade de perdoar, peça a Cristo que perdoe por você, caso você não consiga sozinho. A alegria voltará. O coração ficará limpo. Em Lucas 17:5 os apóstolos pedem a Jesus: " Aumente a nossa fé".

4) O perdão é uma decisão, o sentimento vem depois. Perdão não é opção, é um mandamento.

5) O perdão é uma questão pessoal (Mateus 18:15). Se houver ofensa pública o perdão também deverá ser público.

6) Perdoar significa sepultar a ofensa.

7) O perdão é libertador. O ressentimento nos prende. Existe uma associação maligna através do ressentimento. Cada lado irá carregar um peso. A dor do ofendido e a culpa do ofensor os mantém presos. Além disso, o ressentimento gera amargura, a acaba influenciando as ações, e também traz problemas físicos. Em geral, qualquer ressentimento irá causar danos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Onde estão as mães, aqueles seres sagrados?

"Minha filha de 19 anos foi a uma festa de família, convidada por uma amiga. Era aniversário de uma criança e muitas outras crianças convidadas estavam lá. Era uma festa linda, numa dessas belas casas preparadas exclusivamente para estas ocasiões.
Fomos buscar nossa filha. Ao entrar no carro, perguntamos, como sempre fazemos, como tinha sido a festa e ela nos contou que foi muito bem recebida pela família da amiga, que a festa estava muito bonita, que havia docinhos muito diferentes dos que conhecemos, etc.
Entretanto, nada disso nos chamou tanto a atenção quanto o fato que ela mesma relatou, impressionada: 'Mãe, você não vai acreditar, mas sabe o que eu vi? A maioria das crianças estava acompanhada por suas babás. Algumas os pais estavam presentes e levaram a babá para tomar conta das crianças, mas várias outras nem as mães tinham ido, apenas as babás'.
Lamentamos o fato e conversamos sobre ele. Infelizmente, esta é a realidade e ela nos constrange. O que podemos fazer?
podemos nos indignar, lamentar, não aceitar, falar e pregar. Incansavelmente, diremos que crianças precisam de pais presentes. Pai e mãe que as acompanhem no dia a dia, que as vejam se desenvolver, que as ensinem a comer, andar, falar, se relacionar, que tenham tempo e disposição de brincar com elas e que as coloquem para dormir contando uma história e dando um beijo gostoso.
Mas hoje os casais não querem mais ter filhos ou, pelo menos, não é essa sua prioridade. As mulheres adiam a maternidade, não gostam de ficar em casa cuidando da família, criando seus filhos; ser dona de casa, mãe, é coisa do passado; agora, o importante é a carreira profissional e ganhar dinheiro. Não para a sobrevivência da família, mas para comprar o carro, os belos móveis, as tantas roupas.
As casas e apartamentos estão mobiliados, o carro está na garagem, a geladeira está recheada de coisas gostosas, os armários estão cheios de coisas e mais coisas e os filhos estão sendo criados por outros. São os filhos das babás, das creches, dos avós... São estes que educam os filhos daqueles que não têm tempo, que trabalham muito.
Não sou totalmente contra as mulheres trabalharem fora; por experiência própria, sei que precisamos de realização profissional, que é bom ganhar nosso dinheiro e que o nosso salário tem sido importante para o orçamento familiar. Entretanto, precisamos refletir sobre a situação atual - segundo pesquisas, 60 % das mulheres trabalham fora. Que número elevado! Será que todas têm a real necessidade de trabalhar fora? Onde estão os filhos destas mães, quem os está educando? Quais os valores diários que estão recebendo, quem os está influenciando em modo de pensar, de falar? O que eles estão vendo e ouvindo? Quem os está ajudando a decidir?
Quando minhas filhas eram pequenas eu estava em casa com elas e quantos momentos inesquecíveis desfrutamos juntas, quantas festas de aniversário nós as levamos e observamos, orgulhosos, suas brincadeiras e socialização, quantas horas preciosas foram dedicadas a conversar, responder suas peerguntas, ensinar coisas grandes e pequenas da vida, recitar a Palavra de Deus e mostrar os melhores caminhos e O Caminho. Elas declararam Jesus como seu Salvador em casa. No dia a dia falamos do evangelho para nossas filhas. Que privilégio! Eu estava lá quando cada uma delas disse a primeira palavra, deu o primeiro passo e fez todas as gracinhas. E eu ri, e chorei de alegria por estar lá.
O Salmo 127 diz que os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá, que o homem é feliz quando tem muitos deles. Como a Palavra de Deus é verdadeira!
Ela nos dá esperança, a esperança de que os filhos ainda sejam criados por suas mães."
Texto de Elizabete Bifano - publicado em 18/01/2009 - Jornal Batista
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